Assédio no trabalho<br>vitima mulheres britânicas

Mais de metade das mulheres no Reino Unido (52%) já foi vítima de assédio sexual no trabalho, segundo um estudo divulgado, dia 10, pela federação de sindicatos britânicos Trades Union Congress (TUC).

O inquérito, que envolveu 1500 mulheres, revela ainda que quase 20 por cento das inquiridas foram assediadas por superiores hierárquicos.

A esmagadora maioria das vítimas (80%) não denunciou as agressões por motivo de vergonha, receio de não ser levada a sério ou de consequências profissionais.

A faixa etária de maior risco situa-se entre os 16 e os 24 anos, com dois terços das inquiridas a indicar terem sofrido assédio no trabalho.

Os actos relatados vão desde comentários de índole sexual, contactos físicos até à violação.

«Os números são chocantes e deveriam ser um sinal de alerta. O assédio sexual ainda é um problema muito grande para as mulheres no local de trabalho», disse Alice Hood, responsável para a Igualdade no TUC.

«O assédio sexual é humilhante e pode ter efeitos graves sobre a saúde mental. Frequentemente as vítimas sentem-se envergonhadas e assustadas», considerou a secretária-geral do TUC, Frances O'Grady, exigindo que as empresas encarem seriamente o fenómeno com uma atitude de tolerância zero.




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